Hoquei Lisboa

Este blog não oficial pretende simplesmente acompanhar e apoiar a Selecção de Iniciados da Associação de Patinagem de Lisboa, na 36ª Edição do Inter-Regiões 2012, no Estoril. Os textos nele inserido traduzem a opinião de quem o escreve e não o vincula a nada nem a ninguém. Os espaços para comentários, terão de passar antecipadamente pelo gestor. Aceitam-se sugestões e apoios a fim de tornar este blog, um veículo de informação a todos os que não possam estar e queiram acompanhar mais directamente este evento.


quinta-feira, 5 de julho de 2012

Luís Moreira, a última entrevista como técnico das selecções da APL



 O sucesso é bastante efémero...

Tivemos o privilégio de partilhar momentos de grande intensidade desportiva nos últimos 4 anos, com um homem importante do hóquei juvenil português, abriu-nos sempre as portas da sua “oficina” e agora abre-nos o do seu coração.

Tikinho é uma referência do hóquei juvenil português, explica-nos o seu sucesso em entrevista ao OKLisboa num momento em que chega ao fim um projecto de 4 anos na APL.

 OkLisboa: Como aparece o Luís Moreira no hóquei?
Boa tarde Nuno, apareço no hóquei porque tinhas alguns colegas da praceta aonde vivia( perto do antigo Dramático de Cascais) que praticavam a Modalidade e achavam que eu deveria deixar as outras actividades desportivas (futebol, basquetebol, andar de skatee Rugby) para ir experimentar andar de patins porque tinha jeito para andar deskate, e achavam que não ia ter dificuldades a aprender a andar de patins. E assim, iniciou o meu percurso nas Escolinhas do Dramático de Cascais com o Fernando Vieira (actualmentena Salesiana) e posteriormente com o António Pinto (Tony do SLB).

 OkLisboa: Como jogador e treinador qual foi o seu percurso?
O meu percurso de jogador foi mediano, ainda que numa fase da minha formação estive nas selecções Distritais da APL e fui a alguns estágios das Selecções Nacionais, mas como tinha uma vida bastante ocupada, trabalhava, estudava e comecei a treinar equipas da iniciação/Escolares/Infantis do Cascais mais ou menos com 15 anos,aos poucos o foco foi para o treino e menos para jogador. Contudo ainda cheguei aos Seniores do Cascais, até que houve uma altura que aceitei o convite do Parede Futebol Clube para treinar Infantis C (atletas como Gaspar, Lopes, entre outros) e infantis B (André Ferreira, Alexandre Ferreira, Rafael Rocha, Miguel Rocha, entre muitos outros), e o meu treinador de Seniores na altura, disse-me que tinha de tomar uma opção, ou continua no Cascais como jogador ou ia para o Parede como treinador, e aí tomei a opção de ser treinador e abandonei a modalidade enquanto jogador, tinha mais ou menos 22 anos.

O meu percurso de treinador começou no Cascais com 15 anos, a treinar as Escolinhas, depois Escolares,Infantis e Iniciados, aonde foi possível realizar um trabalho bastante interessante com algumas conquistas como títulos de Encontros Nacionais e Finais Four, passei depois para o Parede aonde treinei Benjamins, Escolares e Seniores Femininos; Época seguinte CD Paço de Arcos num grupo de trabalho das equipas de alta competição (Juvenis/Juniores e Seniores) em que treinei os Juniores sobre a Coordenação do Luís Duarte; Voltei a Cascais para treinar os iniciados e a meio da época fui substituir o Pedro Nunes que tinha saído para o Porto Santo, nos Juniores do HC Sintra. E desde há 5 épocas que estou no Sporting aonde treinei iniciados, Juvenis e Juniores, acumulando nos últimos 4 anos as funções de Director Técnico Regional Masculinos e Seleccionador Distrital da equipa de Iniciados Masculinos da Associação de Patinagem de Lisboa.

OkLisboa:  Ser treinador foi acidente, ou foi um chamamento interior depois de uma carreira discreta, onde sentiu que poderia dar ainda mais à modalidade?
Como afirmei acima, a minha personalidade, atitude competitiva, acabou por levar-me ao treino aos 15 anos porque na altura os Dirigentes do Cascais e treinador dos Seniores que era o Coordenador (Jorge Vicente) acreditaram num miúdo de 15 anos que demonstrava uma atitude e personalidade que poderia ser interessante para iniciar a carreira  treinador. sobre a Coordenação do Treinador de Seniores. Não digo que foi um chamamento interior, foi uma oportunidade que alguém viu em mim, e que fui aprendendo e aproveitando o que tinha de bom e de mau a função.

OkLisboa:  Qual o segredo de tanto sucesso e títulos nas camadas jovens do hóquei em patins?
 O sucesso está intrinsecamente ligado à qualidade e competência dos atletas, da direcção, pais e staff que meacompanhou nestes anos todos. Já alguma uma vez disse: O único lugar aonde osucesso está primeiro que trabalho, é no dicionário. O sucesso é isso mesmo,trabalho, trabalho e muito trabalho em que algumas vezes temos a sorte detrabalhar com pessoas altamente dedicadas, eficientes, competentes e leais,alicerçadas também numa pontinha de sorte! Mas o sucesso, é bastante efémero, epor vezes, estas variáveis não acontecem em simultâneo e não temos sucesso, ouacontecem quase todas, e faltando também uma pontinha de sorte, que se trabalhae se procura, deixa de existir sucesso desportivo/resultados.

OkLisboa :Porque também é importante questionar o que é o sucesso? Como ele é medido?
Apenas pelos títulos? Apenas pelos resultados quantitativos? Ou também falamos de sucesso como uma conjuntode variáveis quantitativas qualitativas, em que a variável titulo não tem umaponderação quase de 100%? Por isso, o que posso dizer, é que em determinadosmomentos, tive a felicidade de um conjunto de variáveis terem-se encontrado nomomento ideal que me permitiram ser o timoneiro de equipas que conseguiramalguns títulos interessantes

OkLisboa:  Há quem diga que a qualidade das selecções temvindo a decrescer, mas resultados e exibições dizem o contrário?
Essa é uma questão interessante.Quando se fala da qualidade estar a decrescer, penso que se fala de determinadotipo de atletas com determinadas características que se tem vido a perder deano para ano. Não vejo que a qualidade esteja a decrescer, existem é maisatletas com características mais homogéneas (capacidade física acima da média,envergadura, etc.) ao contrário do que havia anteriormente em que apareciammais atletas com grande qualidade tanto na técnica da patinagem como no manejodo stick (os chamados "mágicos" e artistas). Mas isso, penso queacontece por questões de alterações e adaptações que a própria sociedadedesportiva tem vindo a sentir, e não só na nossa modalidade. É verdade queacabamos por analisar a variável resultados/exibições colectivas em detrimentode variáveis como qualidade e técnica individual e nesse aspecto, a selecção deLisboa tem vindo a melhorar nos últimos 8 anos, que culminou na conquista doInter-regiões esta época desportiva. Em jeito de conclusão, e tendo em conta aminha união, o número de atletas com qualidade técnica individual/ mágicos éque tem diminuído ao longo dos anos.

 OkLisboa:  Partilha da opinião que a Norte o hóquei é maisfísico, e a Sul o hóquei é mais técnico?
Hoje em dia não partilhodessa opinião, alias até penso que actualmente no Norte tem dado mais primaziaà qualidade técnica individual dos atletas do que às equipas do Sul dizrespeito. Penso que a utilização da questão hóquei mais físico prende-se comuma interpretação mais larga das regras por parte dos árbitros do Norte que fazcom que os jogadores tenham maior agressividade na disputa dos lances, e isso,faz com que o desenvolvimento das componentes físicas seja mais evidente.

OkLisboa:  Que balanço faz de cada uma das quatro selecçõesdos 4 anos em que foi seleccionar Regional.
Caro Nuno, esse balanço mais detalhado fi-lo nos relatórios enviados à Direcção da APL, mas posso dizer queforam 4 anos fantástico na APL, com grande atitude e entrega dos 40 atletas queestiveram nos 4 Inter-Regiões, mas muitos mais foram avaliados, em que tivemosa felicidade/sorte  nesta última Edição,  que nos faltou nos últimos 3 anos, em que conseguimos 2 finais perdidas na lotaria das grandes penalidades e um  3º lugar na Mealhada. Só posso fazer um balanço brutal se avaliarmos as variáveisquantitativas e qualitativas ao longo destes 4 anos.

 OkLisboa:  Dos 40 jogadores que passaram pelas suas mãos e seleccionados por si, faça o seu 10 ideal?
Poderia fazê-lo mas não é um exercício fácil nem correcto para os outros 30 que ficariam de fora.

 OkLisboa:  O seu futuro passa pela continuidade na selecçãoda APL, ou fecha-se aqui um ciclo?, Projectos?
O meu futuro não passará pela continuidade na APL enquanto Seleccionador Masculino, mas poderá passarpor outras funções. No entanto, só após o terminar da época desportiva emcurso, iremos abordar mais em detalhe esse tema. Mas como seleccionador Masculino, fechou-se o ciclo. Felizmente têm existido alguns convites, algunsmais interessantes que outros, mas também ainda represento o SCP como treinador, por isso assim que terminar a época desportiva, e com calma, falei aavaliação do meu percurso enquanto treinador nos últimos 4 anos, e analisarei oque fazer no futuro, se continuo ou não na modalidade, e se sim, em que tipo deprojectos.

OkLisboa: A seu ver, o que falta ao hóquei nacional juvenil para acabar com a hegemonia europeia e mundial da Espanha?
Penso que o que tem faltadoé um pouco de sorte nos momentos decisivos, apenas isso. Acredito e sei que noseio das Selecções temos pessoas com grande competência e que vão ao maispequeno detalhe para conseguir atingir resultados quantitativos, i.e, Títulos,e a verdade seja dita, é que nos últimos 5 anos, temos conseguido bastantes Títulosno Hóquei Juvenil, e acredito que com a mesma persistência e qualidade detrabalho, muitos mais estão para vir, e começaremos a voltar a ter a hegemoniaque outrora foi de Portugal.

OkLisboa:  Qual foi a sua maior alegria e a sua maior tristeza enquanto treinador e jogador?
- Maior alegria como treinador: Quando no final de um jogo que nos deu um titulo, um dos meus jogadores ter-se abraçado a mim e ter dito: Obrigado por tudo o que me ajudou e me marcou ao longo destes anos, e estarei grato e serei seu amigo para o resto da vida.
 - Maior alegria como jogador:Primeira vez que o defendi um Livre Directo. Era a minha maior especialidade, defender livres directos, porque no resto, era mediano.
 - Maior Tristeza como treinador: Todas as vezes que tive de dizer a atletas das selecções ou dos clubes por onde passei, que não iriam continuar connosco numa competição ou na próxima época.
- Maior tristeza como jogador: Quando, me obrigaram a decidir entre ser jogador ou treinado

OkLisboa: Quer aqui deixar uma mensagem a todos os quetrabalham no hoquei em patins em formação?
Que acima de tudo, continuem a procurar melhorar no dia a dia no Hóquei em Patins, porque só teremos atletas de qualidade se também tivermos agentes com mais competência, mais formação,mais disciplina e mais independentes na acção diária nos clubes e organismos.

OkLisboa: Se lhe pedissem a sua opinião sobre o que há melhorar na formação, para a modalidade tornar a ter o esplendor de outros tempos, enumere 5 medidas importantes a serem tomadas.
Podería escrever muito sobre isso, porque todos nós temos sempre medidas para ajudar a melhorar amodalidade, mas para mim, o mais importante, é conseguirmos tornar o hóquei empatins um espectáculo de entretenimento mais atractivo para as pessoas, é ofoco principal do meu ponto de vista. Porque só conseguiremos melhorar aformação, tornar a ter mais atletas, se conseguirmos realizar uma divulgação damodalidade de um modo impar, por isso também irá atrair mais e melhores Gestores Desportivos, mais e melhores formadores, mais e melhor publicidade, mais emelhores investidores, logo mais e melhor atletas e mais e melhor esplendor danossa modalidade. Vejamos exemplos do Rugby e do Futsal nos últimos anos.


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Termina aqui o trabalho do OkLisboa no Inter-Regiões 2012.
Voltaremos para o ano, sempre com a mesma dinâmica de fazer um trabalho diferente, que possa ir até si com uma visão particular do hóquei,que não é só competição.
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Parabéns aos Campeões AP Lisboa 2012!!!
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Ao Nuno de Sousa e ao Carlos Lopes, o nosso obrigado pelo trabalho ímpar desenvolvido.
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terça-feira, 17 de abril de 2012

Luís Nascimento, Presidente da APL em balanço do Inter-Regiões 2012


LISBOA TER VENCIDO, É UM PRÉMIO PARA OS CLUBES

Foi um excelente inter-regiões, todos contribuíram que fosse um sucesso organizativo e desportivo. Todos os voluntários que trabalharam para o êxito do evento foram excepcionais, incansáveis e cumpriram todas as tarefas atribuídas com empenhamento e dedicação. No aspecto desportivo, a prova decorreu com grande Espírito Desportivo e houve um grande equilíbrio entre os intervenientes. Ficámos muito contentes que associado a tudo isto pelo facto de a selecção do distrito de Lisboa ter vencido, pois é um prémio para todos os clubes da nossa região.

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Os números do Inter-Regiões 2012

Num evento idealizado e concretizado pela a actual direção da APL, considerado o evento de hóquei juvenil com maior logística de sempre, OK Lisboa mostra-lhe os números, para quem se senta na bancada ou vê na internet ter uma noção real que chegou aos quatro cantos do mundo:

> Pessoas envolvidas, 100 atletas, cerca de 50 dirigentes de equipas, árbitros 8, AP Lisboa tv e Plurisports- 4 viaturas, 1 carro de exteriores, 6 operadores de câmara, 1 realizador, 1 técnico de som, 1 técnico VT, 1 epafismo grafista, 2 editores gráficos, 2 comentadores/reportagem, 8 jornalistas, 35 horas de emissão, 1 produtor, 2 logísticos, e 2600km percorridos, 15 monitores, 10 computadores, 4 estações gráficas, 600m de cabo e 8 microfones

> Oficiais de ligação 12, Equipa de segurança (cerca de 8 pessoas), secretariado 5 pessoas, Outros organização (cerca de 12 pessoas), 3 manutenção e apoio logístico, 2 coordenadores, 4 limpeza, 5 cozinha, 2 porteiros, 3 no bar, 96 horas de utilização do pavilhão e 2 carrinhas. Divulgação do evento: Facebook e Website.

> Refeições durante o torneio; Jantares 949, Almoços 697 num total de 1646 refeições.


> Uma enorme equipa que garantiu a transmissão ininterrupta do maior evento de hóquei Juvenil realizado em Portugal.


> Um carro de exteriores que permitiu na hora a qualidade de uma transmissão em direto para todo o mundo.

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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Video Motivacional APL para o jogo da FINAL


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Autor: David Vasques (APL)

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Cinco "Ideal" & Classsificação

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Comentário

Num jogo emotivo com "suspense" até ao fim. Lisboa foi mais feliz, teve mais sorte, quis e trabalhou muito para este momento. Nos momentos de alegria há tendência para esquecer as pessoas que contribuíram silenciosamente invisível que torna visível.

Luís Nascimento, um presidente de mangas arregaçadas, Manuel Pinto, na coordenação impecável do secretariado e uma presença constante, João Alves é na verdade um homem de coração enorme que ama e protege os seus "meninos", Rui Ramalho um operacional que tem tanto de valioso como silencioso, são a sombra positiva dos jogadores, Fernando Vieira um nº 2 fiel e dedicado, Carlos Armando o massagista "jurássico" que trata da saúde e dos músculos dos rapazes, e por fim Luís Moreira um treinador amigo, trabalhador, disciplinado e ambicioso, os jogadores por ele "morrem” em rinque. Todos mereceram e muito este "caneco" há muito perseguido, que vinha fugindo nos últimos anos.

Muito pouco há dizer mais do que já foi dito nos últimos dias.

Uma equipa fabulosa a jogar frente ao seu público, incentivada e motivada pelo sonho de matar o "borrego", estavam reunidos todos os ingredientes para um final feliz.

Alguém dizia por piada, ..."que andamos `há anos a morrer na praia". Este ano organizámos na "praia" para não morrermos.

Uma excelente organização, com uma equipa de trabalho muito dedicada e profissional, foi a cereja em cima do bolo para o sucesso desportivo e social que foi este Inter-Regiões 2012.

Vamos continuando a saborear esta vitória.

Nos próximos dias vamos continuar a dar notícias.

ESTÃO TODOS DE PARABÉNS

NUNO SOUSA

AP Lisboa 2 - 1 AP Porto

Uma final imprópria para cardíacos…
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Com uma moldura humana invejável, que nem em campeonatos da europa ou do mundo de seniores é visto, a partida iniciou-se com grandes cautelas de parte a parte, mas com mais pendor ofensivo de Lisboa, que o Porto espreitava com grande astúcia. Aos 4m48s Hugo Barata fazem o marcador funcionara e estava feito o 0-1 a favor dos portuenses aumentam os ritmos da partida com Lisboa à procura do empate.
Gonçalo Conceição por Lisboa era o mais inconformado e Afonso Ferro do Porto o mais atento. Numa primeira parte de nervos e de grande confronto entre as duas melhores equipas do Torneio, a equipa do Porto foi a mais serena e conseguiu com isso enervar a de Lisboa que não conseguia chegar ao empate, por alguma desatenção na finalização.
No recomeço Lisboa manteve o pé no acelerador e aos 5m Gonçalo Nunes faz um golo de raiva e empata (1-1) a partida e relança o jogo. Numa jogada do lado direito e bola metida de bandeja Diogo Neves faz o 2-1, invertendo a ansiedade e pondo o Porto nervoso face ao resultado.
Lisboa foi a equipa mais inteligente na segunda parte, veio da cabine com a lição bem estudada. Soube segurar a bola, soube esperar pelo adversário, e não há campeões sem sorte, marcou na melhor altura e soube inteligentemente segurar a vantagem.
Os lisboetas jogaram mais com o coração e os portuenses com a razão num permanente desafio e combate entre grandes gladiadores. Lisboa esteve muito ansiosa e lidou muito mal com a pressão na primeira parte. O facto de jogar em casa e ter a ”obrigatoriedade” de ganhar tirou algum discernimento nas maiores oportunidades de jogo que lhe pertenceu. O Porto vendeu cara a derrota, jogou até aos últimos segundos.
Parabéns às duas equipas foram dignas de uma final, e que bela final.
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O melhor da A.P. Lisboa: João Carlos, foi o “joker” de Tikinho, na meia-final e na final. Quando foi chamado cumpriu na íntegra.
O melhor da A.P. Porto: Afonso Ferro foi sem dúvida um gigante entre os postes, sempre muito atento, disponível e perfeito no “timing” de intervir, que bom guarda-redes.
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A equipa de arbitragem para árbitros de primeira ficou aquém de um sucesso muito por culpa do árbitro de Aveiro, já que António Santos julgava as faltas não pelas faltas mas pelas simulações, de resto passaram despercebidos e é isso que se quer. Nota 17.
Nuno SOUSA
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Destaque para o facto de Lisboa contar com dois atletas no "5 ideal" eleito pelos selecionadores de todas as associações presentes. Gonçalo Conceição e Gonçalo Nunes levaram para casa este troféu individual que é desejado por todos os atletas.
Parabéns Gonçalo(s)!!!


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Campeões, Campeões, ...

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domingo, 1 de abril de 2012

AP Lisboa - Campeões Inter Regiões | Estoril 2012

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Parabéns!!!
Luís Moreira

(Treinador da AP Lisboa)
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Saudação da vitória
do Torneio Inter Regiões - Estoril 2012
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Parabéns a toda a EQUIPA da AP Lisboa!!!
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Parabéns ao STAFF da Salesiana que nos recebeu ao melhor nível durante toda a semana, o nosso muito OBRIGADO.
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AP Lisboa 8 - 7 AP Minho (após g.p.)

Uma meia final que parecia final...
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Emoções ao rubro..
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Fonte: www.mundook.net)
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Duas equipais a procurar um lugar na final, apesar da hora madrugadora o ritmo já é muito elevado para quem se levantou tão cedo, com ambas as equipas a lutar muito para inaugurar marcador.

Foi o Minho com um potente remate de Vitor Braga que fez o 0-1 ganhando alguma tranquilidade, fazendo com que Lisboa ficasse nervosa. Tikinho faz sair Pedro Jordão que dá lugar a Gonçalo Nunes e a equipa ganha mais poder ofensivo. Com um tiraço do meio da rua Ricardo Damásio faz o empate (1-1) e o jogo fica fogo.

Gonçalo Pinto de seguida põe Lisboa à frente do marcador (2-1) com um golo de grande inteligência e oportunidade enganando Bruno Guia. O Minho veio para a frente inconformado com a desvantagem no marcador.

O Minho entrou melhor e fez o primeiro, mas depois Lisboa recompôs-se e tomou a iniciativa do jogo e isso refletiu-se na marcha do marcador. O resultado ao intervalo ajusta-se, para uma segunda parte empolgante.

No recomeço ambos os treinadores mexeram nas equipas, o Minho foi mais afoito, e isso custou-lhe caro, uma bola ganha por Gonçalo Conceição a meio campo, e Lisboa faz o 3-1, o que enerva intranquiliza o banco e a equipa minhota.


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Depois deste golo o Minho fez o que lhe era obrigado e veio para o ataque, nem sempre com o discernimento necessário o que prejudicava a sua finalização. Lisboa por sua vez com alguma comodidade no marcador ia gerindo com calma, mas essa calma viria ser “fatal” porque Miguel Catarino consegue reduzir para 3-2, num lance de oportunidade, e o jogo tornou a viver a emoção com lances perigosos junto de ambas as balizas.

A 10ª falta a favor do Minho que Gonçalo Pereira marcou o 3-3 magistralmente deixando o guarda-redes lisboeta sem ação, mas no minuto seguinte Gonçalo Pinto faz o 4-3, inesperadamente o Minho faz a igualdade 4-4 através de Miguel Catarino, relançando o jogo, a emoção e a incerteza até final.

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Depois de uma falta dentro da área do Minho sobre Gonçalo Conceição ignorada pelo árbitro, o Minho no contra-ataque faz o 4-5, e 10s depois o próprio Gonçalo Conceição estabelece a igualdade em 5-5.

Um empate no final que se aceita face ao trabalho das duas equipas, que foram grandes e proporcionaram um grande espetáculo a todos os que se levantaram cedo e aos selecionadores presentes.

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Manda o regulamento que em caso de empate, haja prolongamento e golo d’ouro. No prolongamento, as oportunidades dividiram-se, mas a melhor oportunidade coube a Lisboa, uma bola à barra de Gonçalo Pinto e outra de Gonçalo Conceição.

15ª falta a favor do Minho, Tikinho faz entrar João Lopes para a baliza e Gonçalo Pereira falha, mantendo-se o empate.

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E vai tudo para as penalidades; Gonçalo Nunes 1-0;
Carlo Loureiro 1-0;
Gonçalo Pinto 2-1;
Miguel Catarino 2-2;
Ricardo Damásio (Falha);
Vitor Braga (Falha);
Gonçalo Conceição 3-2;
Afonso Lima (Falha) e
Diogo Neves 4-2.

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Que grande meia-final. Um jogo típico de meias-finais com todos os ingredientes, muita luta, muita emoção, muito hóquei, alterações no marcador e golos, a “panela” estava feita.






O melhor da A.P. Lisboa: Ricardo Damásio foi um mouro de trabalho e o mais inconformado de todos, foi grande.

O melhor da A.P. Minho: Miguel Catarino que tem sido ao longo deste Torneio um jogador apagado, revelou-se hoje com autêntico guerreiro, por isso merece hoje o destaque. Um conselho, um jogador desta qualidade não necessita de fazer “espetáculo” extra.

A equipa de arbitragem não estiveram no seu melhor, muito inconstantes e critérios diferentes. Os árbitros deveriam ser de outra zona do país, nem de Lisboa nem do Minho. Nota 16.

Nuno SOUSA

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FORÇA RAPAZIADA

NÓS ACREDITAMOS EM TODOS, ACREDITEM VOÇÊS TAMBÉM

TODOS JUNTOS SEREMOS MAIS FORTES QUE CADA UM POR SI

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Mensagem


Caros Amigos,

Chega então o GRANDE DIA e aí está o Planeamento para aquele que acredito eu, seja um dia marcante para todos e que iremos recordar no futuro.

Tem sido um privilégio privar com todos vocês e um enorme orgulho poder trabalhar com gente que tem o mesmo amor que eu pela modalidade.

Amanhã vamos dar tudo para que no final estejamos todos com o sentimento de dever cumprido e que o caneco fique de novo onde pertence.

Chegou o MOMENTO.

Aquele Abraço Fortíssimo deste vosso compincha de luta

João Matos Alves
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PLANEAMENTO
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sábado, 31 de março de 2012

Balanço da Fase de Grupos

É preciso acreditar até ao último segundo!!!
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FORÇA AP LISBOA!!!

Entrevistas Rápidas

> Pedro Nunes, selecionador nacional moçambicano

O hóquei juvenil em Portugal está bem, como se pode ver na qualidade de jogadores deste Torneio. É importante valorizar estes encontros, não só desportivamente como socialmente, no convívio na camaradagem entre todos os jogadores de várias seleções e de jovens de realidades socioeconómicas diferentes, o hóquei também serve para isto.
É apenas e só uma etapa na vida destes jovens jogadores, e é importante neste momento que não se deslumbrem com esta fase da vida desportiva da vida deles, e que continuem a trabalhar bem nos seus clubes se querem vingar na modalidade.
Há uns 10 anos a esta parte que venho acompanhando os Inter-Regiões por onde vi passar excelentes jogadores, que hoje nem hóquei jogam, eclipsaram-se por completo.
Isto é só uma passagem, está tudo ainda por fazer nas várias etapas de formação desportiva destes jovens. É no dia-a-dia e treino após treino nos seus clubes, com dedicação e trabalho que podem confirmar esta aposta.
Nuno SOUSA

AP Lisboa 18 - 0 AP Açores

Momento único e lindo no final...
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Colégio Salesianos (Estoril)
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Num jogo de cumprir campeonato, Lisboa entrou da única forma que o sabe fazer rápido e a pressionar, um adversário mais inexperiente mas a jogar o jogo pelo jogo, sem grandes cautelas defensivas e sem medo. Um jogo aberto Ricardo Damásio faz o 1-0, Pedro Jordão 2-0, Diogo Neves 3-0, Rafael Lourenço 4-0, Diogo Neves 5-0, em 7m simbolizavam a fragilidade da equipa açoriana, que aqui e ali chegava timidamente à baliza lisboeta mas inofensivamente.
Diogo Neves faz o 6-0 e vinca mais a diferença entre as equipas. Isto é a definição perfeita de “jogo de sentido único”, com Henrique Pereira a fazer o 7-0, 8-0 e o 9-0, face a uma total impotência adversário para estancar o fluxo atacante dos lisboetas.

Gonçalo Conceição no seu estilo ao entrar veio imprimir ainda ritmo, também fez o gostinho ao dedo, e depois de dar a marcar, e fez o 10-0, com que foram para intervalo.
No reinício Henrique Pereira faz o 11-0 e Diogo Neves o 12-0, depois do intervalo a equipa não desacelerou, mostrando que a melhor maneira de dignificar o adversário é tratá-lo de igual para igual com as outras equipas, até porque no final golos podem fazer a diferença.
13-0 por Gonçalo Nunes quebrou o jejum de alguns minutos sem marcar. Uma penalidade contra Lisboa não marcada por Ricardo Luz podia ter lhes ter dado o golo de honra. 14-0 por Pedro Jordão, um tiro do meio da rua não deu hipóteses ao guarda-redes adversário. Rafael Lourenço fez o 15-0 e 16-0, hat trick, e 17-0 por Gonçalo Nunes e 18-0 por Ricardo Damásio.
A 10ª falta dos lisboetas deu a segunda oportunidade aos açorianos para marcar, que Hugo Castro desperdiçou.
A equipa dos Açores com grande humildade dignificou a sua presença neste Torneio, mostrando às seleções ausentes Madeira e Algarve, que só competindo se pode evoluir. Lisboa foi igual a si mesma, trabalhou e marcou, sempre num bom ritmo.


Momento único vivido neste pavilhão, a saudação final dos jogadores, foi feita com as duas equipas abraçadas no meio do ringue, mostrando que o desporto é muito mais de que uma disputa de um lugar ao sol, é feito com amizade e solidariedade, que todos presentes neste pavilhão aplaudiram com grande entusiasmo.
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O melhor da A.P. Lisboa: Diogo Neves marcou 4 golos, jogou e fez jogar, é uma delícia vê-lo jogar descontraído.
O melhor da A.P. Açores: Rafael Falcão apesar de ter sofrido tantos golos acabou por conseguir evitar outros tantos.
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A equipa de arbitragem esteve bem, num jogo fácil de arbitrar, em que as equipas ajudaram a simplificar o trabalho da arbitragem. Temos dúvidas numa penalidade. Nota 19.
Nuno SOUSA
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Vamos aguardar pelos finalistas do Torneio...
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É preciso apoiar a EQUIPA até ao último segundo!!!
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Força APL!!!
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AP Lisboa 7 - 1 AP Setúbal

Não havia necessidade....


Setúbal entrou toda atrevida, disponível para fazer a vida negra a Lisboa e um golo prematuro de José Bernardo a fazer 1-0 criou mais dinâmica à partida, que tinha começado numa toada lenta, se tivermos como referências os jogos anteriores da seleção de Lisboa.

Setúbal encheu o peito e os lisboetas começaram a sentir dificuldades e de discernimento nas jogadas principalmente de ataque, porque o golo do empate tardava a chegar, passando por alguns mãos bocados graças à atitude setubalense, souberam aguentar o ímpeto do adversário de forma que o resultado não se avoluma-se. Por sua vez Setúbal esteve sempre muito bem e atenta, defendendo o resultado com alma, coração e garra.

O treinador da AP Lisboa, Luís Moreira, inteligentemente deixou a sua artilharia pesada no banco, porque trata-se de um Torneio e não uma jornada de apuramento, e mais desafios os esperam, porque o cansaço já se faz notar em alguns jogadores, há que saber poupar.

Chegou o intervalo e o resultado ajusta-se. Espera-se uma segunda parte diferente com Lisboa a querer dar a volta ao marcador e Setúbal a defender a vantagem preciosa.

Alguma ansiedade dos lisboetas era notória, mas Gonçalo Nunes tratou de acabar com ela, num golo de belo efeito, fazendo o empate há tanto procurado. Rafael Lourenço marca o 1-2 recebendo a bola do poste, e descansa os mais pessimistas.
A 5m do fim Luís Moreira, faz entrar Gonçalo Pinto e Gonçalo Conceição, a reserva anímica da seleção, para travar qualquer leviandade setubalense que pudesse pôr em questão a vitória na partida.



A 2m16 do fim um penalti sobre Gonçalo Conceição veio repor a diferença entre as duas seleções, magistralmente executado por Gonçalo Nunes que assim fazia o 1-3, mas ainda houve tempo para Gonçalo Conceição endiabrado fazer o 1-4 e o 1-5.
A acabar um livre direto não convertido a favor de Setúbal não convertida por José Bernardo, fechou um jogo digno dos melhores filmes de “suspense”.

Antes de ir para cabine novamente Gonçalo Conceição tem tempo ainda para fazer o 1-6 e Gonçalo Nunes o 1-7,colocando a cereja no topo do bolo.

Setúbal foi um adversário muito difícil, um osso duro de roer, face uma Lisboa calculista e astuta. Resultado certo.

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O melhor da A.P.Setúbal: Igor Afonso um punhado de defesas de grande valor, que fez Setúbal sonhar merece esta nomeação.

O melhor da A.P.Lisboa: Henrique Pereira foi de todos o mais inconformado e aquele que mais deu o corpo ás balas, trabalhou muito.
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A equipa de arbitragem, tirando alguma confusão no critério uniforme das faltas, esteve à altura da partida. Uma penalidade não assinalada sobre Diogo Neves na segunda parte, mancha e boa exibição. Nota 13.
Nuno SOUSA


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É preciso sonhar!!!
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