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Gonçalo Conceição por Lisboa era o mais inconformado e Afonso Ferro do Porto o mais atento. Numa primeira parte de nervos e de grande confronto entre as duas melhores equipas do Torneio, a equipa do Porto foi a mais serena e conseguiu com isso enervar a de Lisboa que não conseguia chegar ao empate, por alguma desatenção na finalização.
No recomeço Lisboa manteve o pé no acelerador e aos 5m Gonçalo Nunes faz um golo de raiva e empata (1-1) a partida e relança o jogo. Numa jogada do lado direito e bola metida de bandeja Diogo Neves faz o 2-1, invertendo a ansiedade e pondo o Porto nervoso face ao resultado.
Lisboa foi a equipa mais inteligente na segunda parte, veio da cabine com a lição bem estudada. Soube segurar a bola, soube esperar pelo adversário, e não há campeões sem sorte, marcou na melhor altura e soube inteligentemente segurar a vantagem.
Os lisboetas jogaram mais com o coração e os portuenses com a razão num permanente desafio e combate entre grandes gladiadores. Lisboa esteve muito ansiosa e lidou muito mal com a pressão na primeira parte. O facto de jogar em casa e ter a ”obrigatoriedade” de ganhar tirou algum discernimento nas maiores oportunidades de jogo que lhe pertenceu. O Porto vendeu cara a derrota, jogou até aos últimos segundos.
Parabéns às duas equipas foram dignas de uma final, e que bela final.
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O melhor da A.P. Lisboa: João Carlos, foi o “joker” de Tikinho, na meia-final e na final. Quando foi chamado cumpriu na íntegra.
O melhor da A.P. Porto: Afonso Ferro foi sem dúvida um gigante entre os postes, sempre muito atento, disponível e perfeito no “timing” de intervir, que bom guarda-redes.
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A equipa de arbitragem para árbitros de primeira ficou aquém de um sucesso muito por culpa do árbitro de Aveiro, já que António Santos julgava as faltas não pelas faltas mas pelas simulações, de resto passaram despercebidos e é isso que se quer. Nota 17.
1 comentário:
Não importa quem joga, mas como o global joga.
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