.
Emoções ao rubro... (Fonte: www.mundook.net)
****
***
Foi o Minho com um potente remate de Vitor Braga que fez o 0-1 ganhando alguma tranquilidade, fazendo com que Lisboa ficasse nervosa. Tikinho faz sair Pedro Jordão que dá lugar a Gonçalo Nunes e a equipa ganha mais poder ofensivo. Com um tiraço do meio da rua Ricardo Damásio faz o empate (1-1) e o jogo fica fogo.
Gonçalo Pinto de seguida põe Lisboa à frente do marcador (2-1) com um golo de grande inteligência e oportunidade enganando Bruno Guia. O Minho veio para a frente inconformado com a desvantagem no marcador.
O Minho entrou melhor e fez o primeiro, mas depois Lisboa recompôs-se e tomou a iniciativa do jogo e isso refletiu-se na marcha do marcador. O resultado ao intervalo ajusta-se, para uma segunda parte empolgante.
No recomeço ambos os treinadores mexeram nas equipas, o Minho foi mais afoito, e isso custou-lhe caro, uma bola ganha por Gonçalo Conceição a meio campo, e Lisboa faz o 3-1, o que enerva intranquiliza o banco e a equipa minhota.
*
Depois deste golo o Minho fez o que lhe era obrigado e veio para o ataque, nem sempre com o discernimento necessário o que prejudicava a sua finalização. Lisboa por sua vez com alguma comodidade no marcador ia gerindo com calma, mas essa calma viria ser “fatal” porque Miguel Catarino consegue reduzir para 3-2, num lance de oportunidade, e o jogo tornou a viver a emoção com lances perigosos junto de ambas as balizas.
A 10ª falta a favor do Minho que Gonçalo Pereira marcou o 3-3 magistralmente deixando o guarda-redes lisboeta sem ação, mas no minuto seguinte Gonçalo Pinto faz o 4-3, inesperadamente o Minho faz a igualdade 4-4 através de Miguel Catarino, relançando o jogo, a emoção e a incerteza até final.
*
Depois de uma falta dentro da área do Minho sobre Gonçalo Conceição ignorada pelo árbitro, o Minho no contra-ataque faz o 4-5, e 10s depois o próprio Gonçalo Conceição estabelece a igualdade em 5-5.
Um empate no final que se aceita face ao trabalho das duas equipas, que foram grandes e proporcionaram um grande espetáculo a todos os que se levantaram cedo e aos selecionadores presentes.
*
Manda o regulamento que em caso de empate, haja prolongamento e golo d’ouro. No prolongamento, as oportunidades dividiram-se, mas a melhor oportunidade coube a Lisboa, uma bola à barra de Gonçalo Pinto e outra de Gonçalo Conceição.
15ª falta a favor do Minho, Tikinho faz entrar João Lopes para a baliza e Gonçalo Pereira falha, mantendo-se o empate.
*
E vai tudo para as penalidades; Gonçalo Nunes 1-0;
Carlo Loureiro 1-0;
Gonçalo Pinto 2-1;
Miguel Catarino 2-2;
Ricardo Damásio (Falha);
Vitor Braga (Falha);
Gonçalo Conceição 3-2;
Afonso Lima (Falha) e
Diogo Neves 4-2.
Que grande meia-final. Um jogo típico de meias-finais com todos os ingredientes, muita luta, muita emoção, muito hóquei, alterações no marcador e golos, a “panela” estava feita.
O melhor da A.P. Lisboa: Ricardo Damásio foi um mouro de trabalho e o mais inconformado de todos, foi grande.
O melhor da A.P. Minho: Miguel Catarino que tem sido ao longo deste Torneio um jogador apagado, revelou-se hoje com autêntico guerreiro, por isso merece hoje o destaque. Um conselho, um jogador desta qualidade não necessita de fazer “espetáculo” extra.
A equipa de arbitragem não estiveram no seu melhor, muito inconstantes e critérios diferentes. Os árbitros deveriam ser de outra zona do país, nem de Lisboa nem do Minho. Nota 16.Nuno SOUSA
FORÇA RAPAZIADA
NÓS ACREDITAMOS EM TODOS, ACREDITEM VOÇÊS TAMBÉM
TODOS JUNTOS SEREMOS MAIS FORTES QUE CADA UM POR SI
***
Sem comentários:
Enviar um comentário